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A 2W Energia finalizou o ano de 2022 integrada ao grupo de empresas geradoras. Esse marco ocorreu com a energização do Parque Anemus, no Rio Grande do Norte. Segundo o CEO da empresa, Claudio Ribeiro, a companhia pretende se consolidar como a maior plataforma integrada de geração para os novos consumidores que estão chegado ao mercado ao passo que este começa a se liberalizar. “Queremos levar para eles os benefícios além da energia renovável e preço. Ajudar esse pequeno e médio empresário a se posicionar nesse novo mundo ESG”, disse.
Para o segundo semestre de 2023, a 2W deverá começar a estruturação do terceiro projeto de geração. Ribeiro conta que, provavelmente será um projeto solar de uns 200 MW híbridos ao Kairós ou ao Anemus. “Ainda estamos estudando, mas provavelmente terminaremos o ano de 2023 com 400 MW de capacidade instalada”, ressaltou. Para o próximo ano, estão previstas as entregas do projeto Kairós fase I e II para alcançar o volume apontado.
O executivo disse à Agência CanalEnergia que já tem iniciado a contratação, mobilização, estruturação de financiamento referente ao terceiro projeto. “Queremos consolidar a nossa posição como a porta de entrada para o mercado livre de energia para o consumidor do grupo A, que hoje temos um market share de 15% a 20% de toda a migração de 500 KW médios para baixo e estamos capturando esses consumidores através dos nossos canais, parcerias e consultores. Essa é a na nossa exposição ao mercado”, explicou Ribeiro.
Novo parque eólico
O parque eólico Anemus representa a conclusão do primeiro investimento da 2W em geração própria e começou a ser construído em 2021. Até o momento, a companhia investiu mais de R$ 650 milhões no projeto e até o final, com a entrada em operação dos 33 geradores, terão sido investidos cerca de R$ 750 milhões.
“Entendemos que esse negócio será a oportunidade de conversar com o cliente do grupo A que vai migrar nos próximos anos. E mais a frente com o grupo B, quando houver mudança regulatória e a liberalização efetiva de mercado. Hoje é importante trazer segurança para a operação e para esse consumidor”, afirma.
O CEO da 2W ainda conta que é importante simplificar a linguagem de oferta de energia renovável. “Com a entrada em operação do projeto Anemus, a companhia realmente passa para um outro patamar. Agora somos uma plataforma integrada com geração. Saímos do grupo de ser uma comercializadora para ser um player em geração. E não falo de geração pequena, mas de um projeto de 138 MW de capacidade instalada e R$ 800 milhões em investimentos. Isso traz confiabilidade para esse cliente que está chegando e com o qual a gente está conversando”, avalia.
Vale destacar que quando estiver em plena operação, nos primeiros meses de 2023, o Complexo Anemus, composto por Anemus Wind 1, 2 e 3, produzirá mais de 60 milhões de kWh/mês, energia suficiente para abastecer mais de 360 mil residências mensalmente, equivalente a mais de 1 milhão de pessoas.