O consumo consolidado de energia elétrica do Grupo Energisa atingiu 3.134,1 GWh em novembro, redução de 0,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, informa o último boletim mensal da companhia. No mês as classes que mais contribuíram para o resultado foram a rural, industrial e comercial. Apesar de a maioria das distribuidoras ter apresentado alta na demanda, o clima mais ameno e o crescimento de geração distribuída direcionaram o resultado.
Oito de 11 distribuidoras apresentaram alta no consumo em suas áreas de concessão, em especial a Tocantins, com 7,7%, Mato Grosso com 1,9% e Rondônia com 3,5%. O segmento residencial cresceu 2,9%, melhor resultado no mês, com Mato Grosso, Paraíba e Tocantins subindo 8,5%, 5,3% e 9%. O resultado foi puxado principalmente por base baixa de comparação e efeito calendário positivo.
A classe outros registrou incremento de 5,3%, com os maiores crescimentos nas mesmas concessões mencionadas acima, adicionando a elevação de 19,5% em Rondônia. Destaque para a demanda no poder público, que subiu 9,2%. Já os comércios tiveram redução de 1,7%, com Mato Grosso do Sul, Sul-Sudeste e Mato Grosso puxando o desempenho, afetado também pela maior utilização de geração distribuída e o efeito clima.
Na indústria queda de 2,8% direcionada pelas concessões do Sergipe (18,4%), puxada pela pausa em operações de petróleo para inspeção da ANP e setor têxtil. Completa o quadro a Sul-Sudeste, com diminuição de 4,6% influenciada pelo segmento de minerais não metálicos e segmentos alimentícios, além do Mato Grosso do Sul, com 4,3% direcionada por alimentícios. Por sua vez a classe rural registrou queda puxada pelas concessões EMT (-8,8%), EMS (14%) e EPB (9,5%).
Acumulado em 2022
No acumulado do ano a demanda por eletricidade somou 34.272,6 GWh, aumento de 1,5% na comparação anual. Os meses de março, maio, julho e agosto foram as principais altas com clima quente no Centro-Oeste e base baixa de comparação. A classe comercial (3,7%) e do poder público (17,7%) puxaram 53% do incremento no acumulado de 2022, com sete distribuidoras apresentando alta, com destaque para Mato Grosso, Rondônia e Tocantins.