A Eletronorte pagou mais de R$12 milhões em Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH) em novembro. Os chamados royalties da água vieram das hidrelétricas operadas e mantidas pela empresa, Tucuruí, Curuá-Una, Samuel, Coaracy Nunes, e Balbina. Os recursos beneficiaram diversos municípios na Amazônia, além de órgãos da administração pública.

A legislação estabelece que o valor do encargo CFURH é de 7% sobre o montante da energia elétrica de origem hidráulica produzida, medida em MWh, multiplicado pela Tarifa Atualizada de Referência (TAR), fixada pela Aneel. A Tarifa é calculada anualmente, com validade para o ano civil seguinte ao de sua aprovação.

Tucuruí, a terceira maior UHE do país, com 8.340 MW de potência instalada no rio Tocantins e gerou 1.863.653,348 MWh no último mês, a usina liderou o repasse de recursos, totalizando quase R$ 11 milhões para os municípios no entorno do empreendimento. Também no Pará, a Usina Curuá-Una produziu 26 mil MWh e uma compensação financeira de mais de R$ 155 mil.

Já em Rondônia, a geração da usina Samuel foi de 31 mil MWh, o que levou ao pagamento de cerca de R$ 184 mil em royalties. Coaracy Nunes, no Amapá, chegou a mais de 42 mil MWh e R$ 247,5 mil em repasses. E Balbina, no Amazonas, alcançou uma geração de mais de 85 mil MWh e quase R$ 500 mil em compensações. No total, as cinco hidrelétricas produziram em novembro 2.048.861,98 MWh.