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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, vai discutir durante a semana as indicações para o segundo escalão do ministério. Ele confirmou a tendência de que poderão ser nomeados políticos com conhecimento do setor para as secretarias. Contudo, o ministro reforçou que também pretende ter técnicos com conhecimento profundo das áreas na equipe. Um dos nomes cotados da área política é o ex-deputado Marcelo Ramos (PSD-AM), que não se reelegeu e tem sido apontado para a Secretaria de Energia Elétrica.

“Eu acho que nós temos grandes políticos que tem grande profundidade técnica, que tem talento gerencial. Nós vamos, com certeza, ter parte desses talentos aproveitados, mas queremos ter também pessoas que tenham profundidade técnica. E esse ministério tem a reputação de ter grandes quadros, tanto aqui quanto nas empresas de economia mista, quanto nas empresas públicas e nas agências”, disse.

Silveira informou que vai ouvir “muitas pessoas que estão ansiosas em contribuir para esse setor, para escolher uma boa equipe.” Questionado sobre a eventual participação de integrantes da transição, ele respondeu que o grupo tem bons nomes.

Silveira anunciou em conversa com jornalistas após a transmissão de cargo que ocorreu na noite de ontem que encaminharia nesta terça-feira, 3 de janeiro, a indicação do ex-senador Jean Paul Prates PT-RN)  para a presidência da Petrobras. Prates foi confirmado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o comando da empresa, mas o nome precisa ser submetido ao Conselho de Administração da estatal, seguindo o rito da governança da companhia.

Os demais integrantes da diretoria da Petrobras serão anunciados depois, segundo o ministro, que falou em formar uma equipe com nomes que possam atender as demandas da empresa.

Silveira disse que tem sido extremamente cuidadoso com a escolha dos auxiliares. Acrescentou que considera fundamental ter em cada secretaria, entre elas a de Transição Energética, pessoas que possam contribuir com as políticas públicas no sentido de avançar em todas as áreas para criar um ambiente estável, com segurança jurídica, planejamento e previsibilidade para os investimentos.

Na cerimônia de transmissão de cargo estava presente o coordenador do grupo técnico da transição na área de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim. Além dele, participaram Prates, que coordenou os estudos de petróleo e gás, e Nelson Hubner, coordenador na área de Energia Elétrica. Marcelo Ramos também prestigiou a solenidade, que marcou a chegada oficial de Silveira à pasta. O ex-deputado parabenizou o colega de partido no twitter, e a postagem com uma foto dos dois se cumprimentando foi reproduzida pelo ministro.

Ele também comentou a decisão do governo de prorrogar a desoneração dos combustíveis, classificando como um ato de prudência e responsabilidade com o Brasil. A medida, segundo ele, dá tempo ao ministério e à nova diretoria da Petrobras para que se possa estabelecer com equilíbrio parâmetros de uma política que dê segurança de modicidade aos preços dos combustíveis. Uma situação que também se almeja no setor de energia elétrica.

“Nós vamos ter um projeto que todos nós sabemos que não é milagroso. Mas é um projeto responsável de médio prazo, para que nós alcancemos a transição energética e a segurança na tarifa para o usuário, mantendo sempre a noção de que esse mercado é um mercado que precisa ter segurança jurídica, precisa ter previsibilidade, precisa ter planejamento pra gente atrair investimentos.”