A capacidade instalada de geração de energia elétrica aumentou em 8.235,1 MW em 2022. Esse volume é o segundo mais alto dos últimos 25 anos, período de existência da Agência Nacional de Energia Elétrica. A maior expansão da potência registrada aconteceu em 2016, quando entraram em operação 9.528 MW de novas usinas.
De acordo com a autarquia, esse resultado ultrapassou a meta estabelecida para a geração centralizada no ano, que era de 7.625 MW. Assim, o parque gerador brasileiro encerrou 2022 com 188.980,9 MW de potência fiscalizada.
Balanço divulgado pela agência reguladora nesta terça-feira, 3 de janeiro, dá destaque para o aumento da oferta de energia de fonte renováveis. Foram 2.922,5 MW de usinas eólicas e 2.677,3 MW de solar fotovoltaicas, totalizando 5.599,8 MW.
Termelétricas a biomassa contribuíram para a ampliação da matriz em 904,9 MW, enquanto térmicas fósseis ampliaram o potência instalada em 1.355,7 MW. Já as centrais hidrelétricas ficaram bem atrás, acrescentaram 374,6 MW.
Por unidade da federação, o maior aumento de geração aconteceu no estado de Minas Gerais, com 1.536,1 MW instalados, dos quais 1.176 MW de usinas solares. Entre as regiões, o Nordeste registrou a maior ampliação, com 4.518,7 MW, com acréscimo de 55% do total no ano. O estado nordestino com mais incremento foi o Piauí, com 1.177 MW, sendo 838 MW em usinas eólicas e 339 MW em usinas solares.