O Rio Grande do Norte aparece na frente diante das oportunidades nas modalidades onshore e offshore e isso tem atraído os olhos dos principais players do segmento. Apesar de ser o estado com a maior capacidade instalada no país, as prioridades para a manutenção do ritmo de desenvolvimento na fonte passam pelo desenvolvimento de pessoas, tecnológico e de infraestrutura e de transporte da energia. Essa é a avaliação do diretor do SENAI-RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello para a atração de investimentos nos próximos anos.
De acordo com o executivo, a atenção à infraestrutura de transporte de energia é necessária para evitar que esse ponto não vire um gargalo. Ele ressalta que esse segmento está meio sufocado no momento. Não há subestações com capacidade para receber grandes blocos de energia. Ou seja, existem projetos em construção ou com a perspectiva de início de construção e se houver demanda por energia não por onde despachar essa energia. Então, para avançar na atividade se faz necessário avanço na disponibilidade de linhas para o escoamento.
Na avaliação dele, o estado também se destaca com compromissos para investimentos locais na área de hidrogênio e combustíveis sintéticos – e a indústria de energia solar é outra que avança, com expectativas promissoras. De acordo com Mello, todo o território do estado está apto para produção de energia solar, então a perspectiva para o setor é de se manter em alta, com muita atividade nos setores públicos e privados. Contudo, o executivo aponta o desafio de se manter na vanguarda, tanto na produção quanto no desenvolvimento de tecnologias.
No final de dezembro a entidade lançou o Atlas Eólico e Solar que indicou o potencial de geração do estado. Esse foi o resultado de um Termo de Colaboração firmado entre o governo, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), e a Federação das Indústrias (FIERN).