As concessionárias de transmissão de energia redobraram a vigilância depois das ocorrências que levaram à derrubada de torres de três diferentes linhas de transmissão. As equipes que trabalham na operação e no monitoramento de linhas e demais equipamentos seguem acompanhando a situação, esse é o diagnóstico do atual momento, segundo a associação que representa o segmento, a Abrate. Iss porque há uma consciência de que essas estruturas operam em ambiente aberto e que por isso é mais sensível a possíveis ações de vandalismo e de sabotagem.
O presidente da Associação Brasileira da Empresas de Transmissão de Energia, Mário Miranda, garante, porém, que as empresas estão preparadas para enfrentar contingências do tipo. Ele foi entrevistado ao vivo no CanalEnergia Live desta quarta-feira, 11 de janeiro, e destacou que o segmento desenvolveu um manual de melhores práticas, para evitar não apenas ocorrências na infraestrutura física, mas também tentativas de ataques virtuais aos sistemas.
São 175 mil km de linhas e mais de 500 mil torres de transmissão em todo o país, nos mais diversos ambientes socioeconômicos e ambientais, sujeitos às maiores diversidades climáticas possíveis. Situações de vandalismo, como as que estão sendo investigadas agora, são acompanhadas pelas transmissoras, inclusive com registro de boletins de ocorrência policial para identificar as responsabilidades, relata Miranda.,
Ele afirma ainda que “as empresas de transmissão estão se transformando verdadeiramente em empresas de logística, para atender a qualquer adversidade que possa ocorrer.” Veja a integra da entrevista no CanalEnergia Live no link abaixo. Ou ainda em nosso canal do You Tube, TV CanalEnergia, onde encontra todas as edições passadas de nosso programa e outros conteúdos produzidos pela Agência CanalEnergia.