A Bahia encerrou 2022 com 48 novos parques eólicos em operação, somando 1,3 GW de potência instalada ao estado, que atualmente conta com um total de 6,9 GW. Segundo dados da Aneel, desde que o primeiro projeto entrou em operação em 2012, o ano passado superou o número de usinas em funcionamento. Anteriormente o maior recorde tinha sido de 2018, com 45 operações.

Os novos empreendimentos requereram cerca de R$ 5,2 bilhões, com a capacidade de gerar 13,7 mil empregos em média contando toda a cadeia produtiva, de acordo com cálculos da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica).

Com isso, e já considerando o montante dos 261 parques no estado, foram mais de R$ 27 bilhões em aportes e aproximadamente 70 mil empregos gerados. Há ainda outros 190 ativos em construção iniciada ou prestes a iniciar. Quando estiverem em operação farão a região ultrapassar 14 GW em capacidade instalada.

Liderança

O estado mantém a liderança na geração total anual de energia eólica (31,94%) e solar (27,82%) no país, conforme dados de outubro de 2022 da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Também lidera na comercialização dos leilões de energia eólica e solar, abrangendo respectivamente 32,58% e 18,97% de todos os empreendimentos comercializados.

Já a energia fotovoltaica, segunda maior fonte brasileira em potência instalada na matriz, reúne 45 plantas em operação na Bahia, totalizando 1,3 GW centralizados. São 233 UFVs em construção ou prestes a iniciar, as quais agregarão 9 GW. Quando os 278 parques estiverem em funcionamento, farão a Bahia ultrapassar 10 GW na fonte. A previsão é que sejam aplicados cerca de R$ 42 bilhões, com a capacidade de gerar mais de 270 mil empregos em toda a cadeia produtiva.