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A discussão do governo com instituições e empresas do setor elétrico sobre medidas de prevenção a ataques contra instalações de transmissão deixou clara a necessidade de criação de um fórum permanente para coordenar e orientar as ações relacionadas à segurança física desses ativos. A avaliação é do diretor-geral do Operador Nacional do Sistema, Luiz Carlos Ciocchi, que foi um dos participantes da reunião realizada nesta terça-feira, 17 de janeiro, pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira sobre as ações de vandalismo conta torres na semana passada.
O encontro teve a participação do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Sandoval Feitosa, do presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia, Mário Miranda, de executivos de concessionarias de transmissão e dos diretores-gerais da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e da Polícia Rodoviária Federal, Antonio Fernando Oliveira.
A criação de um órgão permanente coordenado pelo MME para atuar na prevenção e no combate a atos de sabotagem a instalações do Sistema Interligado foi sugerida na semana passada pelo Fórum das Associações do Setor Elétrico, em correspondência enviada a Feitosa. Uma das funções do grupo seria a interlocução com órgãos de segurança, para a rápida mobilização em resposta a possíveis eventos de sabotagem.
“Eu concordo que é importante essa comunicação. Principalmente, a comunicação rápida, eficiente, para que todos possam preservar esse grande patrimônio brasileiro, que é o nosso Sistema Interligado Nacional”, disse Ciocchi à Agência CanalEnergia.
Na avaliação do executivo do ONS, o fórum terá uma atuação totalmente diferente do Gabinete de Acompanhamento da Situação do Sistema Elétrico Brasileiro, um gabinete de crise criado após as ocorrências de danos a instalações de transmissão, criado na semana passada. Este seria um órgão perene com a missão de fazer o acompanhamento contínuo e o aperfeiçoamento dos processos, utilizando novas tecnologias, ferramentas de gestão e o monitoramento da rede de transmissão.
A ideia do papel do órgão cabe exatamente nas medidas de reforço da vigilância da rede, a partir da utilização de recursos tecnológicos, que foram anunciadas pelo ministro após a reunião de hoje. Vigilância por câmeras e o uso de drones já são, inclusive, utilizados pelas concessionárias de transmissão.