A energia injetada pelas distribuidoras da Neoenergia caiu 1,2% em 2022 em relação ao ano anterior, e 1,8% no quarto trimestre na mesma análise, aponta o último boletim de redes da companhia. Menores temperaturas e maiores chuvas no ano, além do incremento da geração distribuída explicam o resultado.
Na análise trimestral a maior queda foi na concessão pernambucana, que recuou 4,1% puxada pelas classes rural e comercial. Depois vem a Elektro, com retração de 2,7%, e a Cosern, com 2,6%, em função principalmente dos mesmos segmentos mencionados acima. Por outro lado a Neoenergia Brasília e Coelba apresentaram alta na energia distribuída em 1,5% e 1,2%, a primeira mais impactada pelo poder público e residências, e a segunda puxada pelo segmento industrial e livre.
Geração
Na parte de geração, a empresa afirma ter registrado aumento de 23,47% no ano, chegando a 14.737 GWh e 10% no quarto trimestre. Destaque para crescimento de 66,15% na produção eólica no ano e 32,85% no trimestre. A solar aparece com 98 MW de capacidade instalada e das turbinas hidroelétricas o volume subiu em 12,27% em 2022, mas caiu 27% no último trimestre.
Por sua vez a Termopernambuco não teve produção em razão do não fornecimento de gás, cujo efeito no resultado da companhia é compensado pela compra de energia a PLD inferior ao custo variável unitário, para suprir seus contratos de venda.