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A geração deve ser um dos focos da Go Energy em 2023. A comercializadora possui dois projetos em licenciamento nos estados de São Paulo e Minas Gerais que somam 2 MW e demandarão investimentos de R$ 8 milhões., sendo R$ 4 milhões de recursos próprios.  Os projetos deverão ser destinados para autoprodução dos clientes da companhia. O CEO Lucas Mendes também quer ampliar a carteira de gestão, setor que dobrou de tamanho. O alvo são os clientes para quem também ela vende energia. “Isso é uma coisa que veio dando muito certo e a gente tem ideia de cada vez mais focar na gestão, entrega de serviços para o consumidor”, explica em entrevista à Agência CanalEnergia.

O executivo acredita que 2023 será um ano sem sobressaltos na comercialização. Projeções da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica indicam que o preço deverá orbitar no piso. Mendes considera difícil acontecer algum tipo de alteração nesse quadro após um 2022 que acabou potencializando contratos para 20223, 2024 e 2025. Outro objetivo a ser alcançado durante esse ano é a inclusão de mais 60 consumidores para a carteira da comercializadora.

Lucas Mendes, da Go Energy: foco em geração e gestão em 2023 (Foto: Divulgação)

Ainda nesse começo de ano a Go Energy deve receber o aval da CCEE para atuar como varejista. O desejo é atrair o cliente que já poderia ter migrado para o ambiente livre, mas que ainda não o fez devido a percalços no processo que acabem por desestimular a adesão. “São clientes que já poderiam migrar, mas eles não migram porque a dificuldade burocrática regulatória é grande, é uma coisa que a gente vai explorar mais para nossa área de prospecção”, avisa.

A chegada de novos segmentos à comercialização de energia do Brasil, deflagrada com o avanço do mercado livre, deverá causar mudanças no setor. Na avaliação do CEO da Go Energy, as casas de menor porte que não se consolidarem com outras acabarão compradas por grandes grupos. Para Mendes, a esse movimento é bom para o mercado, uma vez que esses players maiores trazem segurança financeira para as comercializadoras, dando robustez financeira. Em 2019, Cristiano Tessaro, da Camerge, que tem forte atuação com PCHs, adquiriu parte da Go Energy.

Ele sugere que além de joint ventures, outro caminho a ser tomado pelas comercializadoras independentes é o investimento forte em geração. Segundo Mendes, esse investimento dá uma base sólida para a casa e permite books alongados na carteira. “Uma empresa investindo em geração consegue se manter bem no mercado”, comenta.

Na última semana, a Go Energy anunciou a entrada de Hector Haussen como Head de Trading e de Relacionamento da empresa. O executivo assumiu a nova posição no final de 2022. O novo integrante é um trader experiente com passagens pela Ecom e Eletron Energy com uma grande experiência nesse campo. O CEO vê os traders cada vez mais ocupando espaços, mas também lança um olhar especial para o middle office, que faz a análise de inteligência. ‘Valorizamos muito o middle, temos uma política de que a área de Inteligência é o guia da empresa”, aponta.