O mercado livre de energia já absorve 61% de toda a produção de usinas de geração de energia renovável especial, incluindo eólica, solar centralizada, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCH) no país. De acordo com o último boletim da Abraceel, a marca foi alcançada em novembro e a tendência daqui para frente é de alta.  Há 12 meses, essa fatia era de 50%.

O destaque da associação fica para o movimento crescente de comercialização vindos das fontes solar centralizada e eólica, que angariaram 57% e 48% respectivamente da geração no ambiente no mês, contra 35% e 42% na comparação anual. Além de ter absorvido grande parte da produção das UFVs e EOLs, o ambiente livre também foi também destino de 97% da energia gerada por usinas a biomassa e 58% por PCHs.

A importância do mercado livre de energia para comercializar a produção desses empreendimentos cresceu ao longo dos últimos 12 meses. Entre novembro de 2021 e de 2022, o ACL absorveu 33,3% a mais da geração renovável do país (9,4 GW médios agora contra 7,0 GW médios antes), considerando a produção total dessas fontes.

Nesse período, o relatório aponta que a produção das plantas fotovoltaicas centralizadas para consumidores livres cresceu 140,4%. No caso da geração vinda dos aerogeradores, o crescimento foi de 16,9%.