A Eletrobras aportou R$ 883 milhões para projetos de revitalização das bacias hidrográficas da área de influência da Chesf e de Furnas, bem como para a redução estrutural de custos de geração de energia na Amazônia Legal e melhorias na navegabilidade dos rios Madeira e Tocantins. O anúncio foi feito via comunicado ao mercado na noite da última terça-feira, 31 de janeiro, e fala em aplicações anuais dos recursos por dez anos.

O movimento acontece no âmbito da privatização da empresa, com os valores discriminados sendo de R$ 230 milhões para Furnas; R$ 295 milhões para Eletronorte e R$ 350 milhões para a Chesf.

Já em um aviso aos acionistas, a companhia afirmou que irá publicar a incorporação da totalidade das ações de emissão de suas subsidiárias e que será facultado aos investidores dissidentes o direito de se retirarem da corporação mediante os termos apresentados: sem possibilidade de exercício parcial, até 2 de março desse ano e comprovando ser titular das ações representativas desde 5 de dezembro de 2022.

O reembolso será de R$ 48,5179 por ação PNA, calculado com base no art. 45 da Lei das Sociedades por Ações, que corresponde ao valor patrimonial contábil por ação da companhia, com base no patrimônio líquido constante das demonstrações financeiras de 2021.