A Eneva encerrou 2022 com pouco mais de 47,5 bilhões de metros cúbicos de gás natural em suas reservas de gás nas bacias do Parnaíba e do Amazonas. A primeira é a maior com pouco mais de 33 Bm³ e a segunda conta com 14,5 Bm³, incremento de cerca de 7,5 Bm³ ante o encerramento de 2021. O relatório foi elaborado pela consultoria independente Gaffney, Cline & Associates.
Os relatórios de reservas da GCA apontaram uma incorporação total de 12,035 bilhões de metros cúbicos de reservas de gás natural. De acordo com a Eneva, considerando a produção acumulada no ano de 2022 de 1,070 Bm³ de gás natural em ambas as bacias, o incremento líquido de reservas foi de 10,966 Bm³.
Na Bacia do Parnaíba, onde está o principal cluster de produção por meio das UTEs do Complexo que leva o mesmo nome foram considerados seis campos em produção e mais cinco em desenvolvimento. Mais um bloco exploratório na região. Na Bacia do Amazonas conta com Azulão em produção e outros dois blocos exploratórios, bem como na Bacia do Solimões com recursos contingentes da área de Juruá.
Na Bacia do Parnaíba, o Índice de Reposição de Reservas (IRR) foi de 490%. E, considerando a produção média anual dos últimos 5 anos na Bacia do Parnaíba, de 1,26 Bm³ a relação entre o volume de reservas e o volume produzido (R/P) é de 26,2 anos. Já na Bacia do Amazonas, o Índice de Reposição de Reservas (IRR) atingiu 5.238%.
Ao total as reservas com a classificação 3P, ou seja, a soma das reservas provadas, prováveis e possíveis, que equivale ao cenário da estimativa mais alta, é de 59,9 Bm³ de gás.