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A Moody’s Investor Services avaliou que o cenário de 2023 para o setor de infraestrutura na América Latina apresenta diferentes realidades. Para energia a análise aponta que a demanda se recuperou totalmente após a pandemia de Covid, mas o crescimento mais baixo em 2023 e os preços mais altos da eletricidade em geral moderarão o ritmo de expansão do mercado.

De acordo com a empresa, as agendas de diversificação energética dos governos impulsionarão os investimentos renováveis e as atualizações de rede. Um dos motivos é a busca pela transição energética, reduzindo a participação do carbono. Apesar dessa visão ressalta que o ritmo de desenvolvimento de novos projetos exigirá uma melhora das condições de mercado para o financiamento.

“Os governos latino-americanos se esforçam para diversificar suas matrizes energéticas, o que continua a beneficiar o investimento em energias renováveis e atualizações de rede para eficiência energética. O espaço fiscal apertado nos orçamentos do governo e a melhoria das estruturas institucionais favorecem o desenvolvimento de infraestrutura sob parcerias público-privadas. Mas a confiança dos investidores atrasará o financiamento de novos projetos em 2023”, destacou em seu relatório.

No Brasil, apontou que os principais riscos de desenvolvimento e implicações de crédito para a infraestrutura está no rumo de políticas que serão adotadas pelo novo governo e na revisão tarifária para concessionárias, bem como os termos de renovação de concessões.

Em geral, as condições macroeconômicas adversas, pressões sociais e incertezas sobre políticas públicas de toda a região neste ano deverão interromper a melhora na qualidade do perfil de crédito de projetos e emissores do setor de infraestrutura.

Em comunicado a empresa classificou o cenário como dinâmico. Setores impulsionados pela demanda, como de eletricidade, se expandirão, porém mais lentamente em 2023 em meio à redução do crescimento do PIB. A questão política manterá os preços das commodities voláteis.