O mercado livre de energia proporcionou um patamar anual recorde de R$ 41 bilhões de economia nos gastos com energia elétrica. Esse resultado foi impulsionado por um consumo médio mensal de 24.503 MW médios pelos consumidores livres. Incluindo esse volume de consumo em 2022, o mercado livre de energia levou a ganhos acumulados de R$ 339 bilhões aos consumidores no ACL nos últimos 20 anos.
Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia. Os preços para aquisição de energia elétrica foram, em média, 49% menores no ano passado em relação ao preço médio praticado no mercado cativo. Esses dados fazem parte do Economizômetro, calculadora digital da entidade para mensurar e oferecer transparência para a economia gerada pelo ACL.
E a tendência é que esse montante de recursos economizados deve começar a crescer de forma mais acelerada a partir de 2024 com a abertura de toda a alta tensão, conforme prevê a Portaria no. 50/2022.
Esse grupo é formado por 106 mil consumidores, com faturas mensais acima de R$ 10 mil. A Abraceel lembra que apenas 31 mil unidades consumidoras, ou 0,03% do total de 89 milhões que o país possui, podem escolher o fornecedor de energia.
Para a Abraceel, a abertura completa do mercado de energia elétrica é uma reforma microeconômica que está atrasada há quase 20 anos e deveria ser encarada como política pública para reduzir de forma estrutural os preços da energia elétrica no país, inclusive para a população de baixa renda.