A Copel está investindo R$ 558 milhões para construir novas subestações e modernizar e ampliar outras que já estão em operação. Desse total, R$ 404 milhões são destinados à construção de nove unidades em todo o Paraná. Os empreendimentos incluem a construção de linhas de distribuição, que vão conectar as novas unidades ao sistema, deixando-o ainda mais robusto. Outros R$ 154 milhões serão aplicados em obras de ampliação e modernização de nove empreendimentos.

De acordo com a companhia, esse investimento é essencial para o Estado porque as subestações aumentam a capacidade de distribuição de energia aos grandes centros urbanos. Na prática, elas são utilizadas para alterar a tensão da energia transportada. A energia elétrica é produzida em usinas e depois passa por uma subestação elevadora, onde a tensão é aumentada para ser transportada por longas linhas de alta tensão. Isso porque, quanto maior a tensão, maior a eficiência desse transporte. Ao chegar às cidades, a energia passa pelas subestações redutoras, que diminuem a tensão e a distribuem para a rede urbana, fazendo com que a energia chegue aos consumidores com segurança e de forma eficiente.

As subestações conectam-se entre si pelas linhas de alta tensão, o que muitas vezes permite formar um anel elétrico, um conjunto de subestações ligadas em rede que funcionam como reforço umas das outras, destacou a Copel. Isso significa que, se uma unidade apresenta um problema, uma das outras poderá atuar para que a energia seja distribuída por outras fontes, mantendo o fornecimento de energia à população.

A capacidade de uma subestação varia de acordo com o número de transformadores – equipamentos responsáveis por alterar a tensão de energia. De forma aproximada, pode-se afirmar que, em média, uma subestação de 138 mil volts tem capacidade para atender cerca de 150 mil consumidores. A maior parte das novas unidades que a Copel está construindo por todo o estado vai operar nesta tensão. Dentre as unidades, duas devem entrar em operação em 2023; quatro, em 2024 e três, em 2025.