A Light (RJ) respondeu a questionamento da Comissão de Valores Mobiliários por conta de notícias veiculadas em que a concessão estaria apresentando geração de caixa insuficiente para garantir a sustentabilidade. De acordo com a Light, as informações estariam contidas em um documento enviado à Agência Nacional de Energia Elétrica dentro do processo de revisão tarifária de 2023. Porém o cenário foi definido pela concessionária como impactos no caixa em virtude de significativas perdas não-técnicas e inadimplência de parcela dos consumidores, além de outros fatores da concessão, mas que também afetaram o nível de consumo e a adimplência. Segundo a distribuidora, essas informações não são inéditas e são de amplo conhecimento de todos, inclusive da própria agência regaladora, os acionistas da Light e do mercado.

“A existência e efeitos decorrentes das mencionadas perdas não-técnicas e da inadimplência de consumidores são relatados com frequência pela Companhia em todos os processos de revisão tarifária perante a Aneel ao longo da história de sua concessão, com o objetivo de adequar o reconhecimento das referidas perdas de modo compatível à estrutura regulatória esperada de uma concessão de serviços de distribuição de energia elétrica”, disse a Light no comunicado.

Ontem, o ministério de Minas e Energia divulgou nota de esclarecimento dizendo que não há, dentro da pasta, discussão acerca do processo de renovação das concessões de distribuidoras. A nota diz anda que a partir das suas competências, o MME vem atuando para garantir o cumprimento de contratos, a modicidade tarifária e o interesse do consumidor.