A tendência de aumento da carga no mês de fevereiro continua. De acordo com a terceira e última revisão semanal do Programa Mensal de Operação, divulgada nesta sexta-feira, 17 de fevereiro, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico, o crescimento deverá ficar em 1% na comparação com mesmo período do ano passado. Originalmente era esperada uma queda de 2%. No Sudeste/Centro-Oeste a estimativa é de queda mais moderada, de 0,6%, a única entre os submercados. Nos demais são esperadas altas, sendo de 1,7% no Sul, de 1,6% no Nordeste e de 9,9% no Norte.

Em teremos de vazões os índices estão divididos em dois grupos, sendo 106% da média de longo termo e de 94% da MLT. No primeiro estão o SE/CO e o Norte e no segundo o Sul e o NE.

Já o nível de armazenamento projetado para o dia 28 mostra o SE/CO não mais como o menor nível, é esperado nível de 73,1%, nessa região que detém 70% da capacidade em usinas hidrelétricas. No Sul está o nível mais elevado com 86,4%, no NE a projeção é de 76% e no Norte o índice mais baixo com 72,5%.

Com isso, por mais uma semana, o modelo mostra o custo marginal de operação zerado em todas os submercados e em todos os patamares de carga. Geração térmica, apenas por inflexibilidade, sendo 3.941 MW médios, a maior parte no SE/CO com 2.518 MW médios. As térmicas mais caras são as contratadas pelo PCS, a gás natural, com CVU de pouco mais de R$ 2 mil por MWh no Sudeste.

Em sua estimativa, o ONS apontou que o custo de operação esperado para a semana é de R$ 104 milhões e para as próximas é de R$ 97,1 milhões. Mas reforça que esse custo tem caráter apenas informativo, podendo sofrer alterações devido aos resultados do Dessem e às alterações nas condições de operação ao longo da semana.