O Rio Grande do Sul é o terceiro estado do país a superar a marca de 2 GW em Geração Distribuída, unindo-se a Minas Gerais, atualmente com 2,5 GW, e São Paulo, com 2,4 GW, informa o último levantamento da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).
O estado também se destaca na quantidade de Unidades Consumidoras beneficiadas pela geração própria de energia, que atingiu 225 mil ultrapassando Minas Gerais (223 mil UC’s) e ocupando o segundo lugar nesse quesito, atrás somente de São Paulo, que conta com 280 mil UC’s.
Em pouco mais de um ano a região dobrou sua potência na modalidade, passando de 1 GW em dezembro de 2021 para 2 GW na semana passada. Atualmente, os sistemas de autogeração estão presentes em todos os 497 municípios gaúchos, sendo Caxias do Sul a cidade com maior volume de potência instalada (77,4 MW), seguida por Novo Hamburgo (47,2 MW) e Santa Maria (44,2 MW).
A fonte solar é a mais utilizada pelos prossumidores no estado, com 1,9 GW (98,3%). Mini e micro termelétricas (UTE) estão em segundo lugar (15,8 MW), seguidas de Centrais Geradoras Hidrelétricas (3,1 MW). “Nos próximos anos, ampliar a diversificação das fontes empregadas em geração distribuída será um dos desafios do setor. Precisamos aproveitar melhor as possibilidades em biomassa e resíduos sólidos urbanos”, avalia o presidente da ABGD, Guilherme Chrispim.
No Rio Grande do Sul, a classe de consumo residencial é a predominante, respondendo por 952,9 MW. Logo atrás vem as conexões de estabelecimentos comerciais, com 478,5 MW. Destaque também para as áreas rural e industrial, com 365,5 MW e 153,8 MW, respectivamente.