O Brasil ultrapassou a marca de 26 GW de potência instalada na fonte solar, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria em telhados, fachadas e pequenos terrenos, equivalente a 11,6% da matriz elétrica nacional. Os dados integram o último boletim da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), apontando que a tecnologia fotovoltaica trouxe cerca de R$ 128,5 bilhões em novos investimentos ao país desde 2012.
Segundo o mapeamento da entidade, a arrecadação junto aos cofres públicos durante o período é superior a R$ 39,4 bilhões, com a geração de mais de 783,7 mil empregos acumulados e evitando a emissão de 34,5 milhões de toneladas de CO2 ligadas a produção de eletricidade.
Em um ano a energia solar cresceu aproximadamente 83%, saltando de 14,2 GW para 26 GW. Desde julho do ano passado, a fonte tem evoluído, em média, 1 GW por mês (julho: 16,4 GW, agosto: 17,5 GW, setembro: 18,6 GW, outubro: 21,1 GW, novembro: 22 GW, dezembro: 23 GW, janeiro: 24 GW, fevereiro de 2023: 25 GW e março deste ano: 26 GW).
No segmento de geração própria são 18,1 GW de capacidade, equivalente a cerca de R$ 92,1 bilhões em investimentos, R$ 27,4 bilhões em arrecadação e mais de 540 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9 % de todas as conexões da modalidade, liderando com folga o segmento.
Já na geração centralizada são cerca de 7,9 GW de potência em usinas de grande porte. Desde 2012, esses empreendimentos, geralmente em solo, trouxeram ao país cerca de R$ 37 bilhões em novos aportes e mais de 238,2 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação aos cofres públicos que supera R$ 12 bilhões.