Depois de uma longa discussão, a Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou a revisão tarifária da Enel Distribuição Rio, homologando um resultado que vai conduzir a um aumento médio de 3,28% para os consumidores da empresa.
Na alta tensão, o consumidor terá redução média de 4,91% , enquanto na baixa tensão o impacto médio será de 6,18% a mais na tarifa. O resultado da revisão vai vigorar a partir desta quarta-feira, 15 de março.
A diretoria da Aneel levou algumas horas para chegar a uma conclusão em relação ao encaminhamento a ser dado às perdas não técnicas em áreas criticas de segurança e de restrição operacional, dentro da concessão da distribuidora. Ficou decidido que as áreas técnicas vão avaliar a necessidade de reformular o Módulo 2.6 dos Procedimentos de Regulação Tarifária, para aprimorar o tratamento dado à questão.
Eventuais efeitos financeiros de uma adequação na metodologia atual serão considerados nos próximos processos tarifários da distribuidora que atende 66 municípios do Rio de Janeiro.
No caso do módulo 2.6 do Proret, há uma dúvida se a metodologia consegue ou não capturar o efeito real da perda não técnica em área de risco, porque ela é feita pelo CEP. A empresa alega que o CEP não guarda correlação com o consumo de energia nem com a população ou quantidade de unidades consumidoras. A Aneel argumenta, por outro lado, que não consegue validar o dado apresentado pela distribuidora, separando o que é perda efetiva de ineficiência.