A Energisa defende que o futuro modelo para a renovação das concessões de distribuição seja o não-oneroso, ou seja, aquele no qual a concessionária não tenha que pagar um valor para renovar o contrato. O argumento é o de que ao exigir uma contrapartida, as empresas perdem capacidade financeira e vai contra a modicidade tarifária.
No caso da empresa, o segmento de distribuição contará com contratos vencendo a partir de dezembro de 2027 nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e depois somente em março de 2031, na Paraíba.
Apesar de estar aparentemente distante, destacou o vice-presidente de Regulação e de Relações Institucionais da empresa, Fernando Maia, seria importante o início das discussões nesse momento. Isso porque quanto mais demora a definição das regras de renovação compromete o fluxo de financiamentos das distribuidoras.
“A renovação não onerosa é a que melhor atende aos critérios de continuidade e melhoria de serviços que são prestados à população.A onerosidade da concessão distorce o mercado, mas é melhor aguardar a definição de regras”, comentou ele.
Somente em 2022, o Grupo Energisa investiu R$ 4,7 bilhões em distribuição, um volume 52,7% a mais do que em 2021. Esse volume representou 72% de todo o capex do ano passado. A empresa possui 10 distribuidoras em quatro regiões do país.