A Copel está totalmente focada em avançar com seu processo de privatização, prevendo uma oferta de ações para o segundo semestre do ano e colocando qualquer outro plano de crescimento fora de sua estratégia primária, disse nesta quarta-feira, 22 de março, o CEO da companhia, Daniel Slaviero.

“Não pretendemos participar do leilão [de transmissão] nesse primeiro semestre e no segundo semestre estamos avaliando um ou dois lotes mas numa prioridade secundária”, ressaltou o executivo, durante a teleconferência dos resultados financeiros, descartando também novas investidas da elétrica em oportunidades brownfield ou greenfield nesse ano ou ainda um plano de recompra de ações.

Sobre a privatização, Slaviero destacou que a operação tem um prazo para acontecer, uma vez que está relacionada à renovação da concessão da hidrelétrica Foz do Areia, com a data limite sendo dezembro deste ano. Outras duas usinas que precisam também da renovação são Segredo e Salto Caxias. A empresa aguarda a definição dos valores pelo Ministério de Minas e Energia.

“Considerando as três usinas estamos preparados para fazer o pagamento e renovação das concessões por 60 anos e dificilmente teremos uma oportunidade melhor que essa de manter ativos operacionais de portes que não são mais construídos no país”, pontuou o CEO.