A Light apresentou prejuízo líquido de R$ 5,6 bilhões no ano de 2022. A empresa destaca que esse resultado foi inflado por provisões com destaque para a devolução de créditos de PIS e Cofins e que no total impactou negativamente em pouco mais de R$ 5 bilhões. O resultado financeiro da empresa ficou em R$ 3,5 bilhões negativos ante R$ 1,1 bilhão negativo de 2021. Já o resultado Ebitda também ficou no vermelho em R$ 1,1 bilhão.
Já na linha dos resultados ajustados, excluindo os efeitos não recorrentes a Light reportou Ebitda positivo em R$ 1,7 bilhão um aumento de 27,7%. Ainda assim houve perdas no ano, de R$ 510 milhões, ante o lucro de R$ 397 milhões de 2021.
A receita operacional bruta da companhia foi de quase R$ 21 bilhões um montante 8,5% menor do que em 2021. Já a receita operacional líquida anual caiu mais, 13% menor com R$ 12,5 bilhões.
Em 2022, o ebitda ajustado da distribuidora foi de R$ 955,6 milhões, o que representou um aumento de 47,1% em relação a 2021 quando registrou R$ 649,6 milhões.
O mercado total de energia em 2022 foi de 24.979 GWh, 0,2% amais do que no ano anterior. Esse resultado decorre principalmente do crescimento de 23,7% no consumo das concessionárias, que foi compensado pelas reduções de 2,4% no consumo residencial e de 2,6% no industrial.
No ano a perda não técnica em baixa tensão que é um problema crônico na Light reduziu na comparação entre os finais de 2021 e de 2022. O volume total ficou em 6.933 GWh, mas ainda assim está em 58,34% ante um limite regulatório de 40,93%.
A alavancagem medida pela relação entre a dívida líquida sobre o ebitda para fins de covenant de dívida encerrou o ano de 2022 em 3,3x, inferior ao limite dos contratos de dívida que estão em 3,5 vezes.