Em dezembro de 2022, a Equatorial realizou a aquisição da Celg-D, hoje Equatorial Goiás, uma das maiores aquisições da sua história. “Avançamos no nosso papel de consolidador do setor de distribuição de energia no país com o closing da Celg-D e, com isso, expandimos a nossa atuação para a região Centro-Oeste do Brasil e adicionamos mais de três milhões de clientes e reforçamos a agenda de geração de valor. A Celg tem todo o potencial para se tornar o principal ativo do nosso portfólio”, disse o diretor presidente da Equatorial Energia, Augusto Miranda.

Segundo o executivo, eles tem avançado no plano de 100 dias na Equatorial Goiás acelerando a execução do modelo geral onde nas frentes prioritárias estão a evolução dos trabalhos para a revisão tarifária. “Nosso time está focado em garantir um melhor reconhecimento realizado o que permitirá seguir avançando nos investimentos necessários para a área de concessão. Já temos iniciado o nosso modelo na frente comercial com mutirões de negociação, programas de eficiência energética e a regularização de clientes melhorando sobremaneira o nosso relacionamento com a comunidade”, explicou.

Para 2023, o executivo afirmou durante teleconferência com investidores, realizada nesta quinta-feira, 30 de março, que espera um avanço nos processos de combate as perdas e qualidade da operação e turnarounds de novos ativos. Além disso, estão previstas revisões tarifárias – PA/PI/AP/GO e redução da alavancagem e avaliação de oportunidades. “2023 será um ano recheado de processos tarifários que vão capturar os investimentos realizados no passado e que contribuíram sobremaneira para a redução da alavancagem e sabemos que o cenário econômico exige cautela e ainda mais disciplina, mas também pode apresentar oportunidades transformacionais é por isso seguimos atentos para o fortalecimento do nosso portfólio”, disse.

Miranda também afirmou que os resultados no quarto trimestre de 2022 seguiram avançando nas agendas de eficiência operacional de geração de valor. Ele destacou o crescimento do segmento de energia distribuída que cresceu praticamente 5% quando comparada com o trimestre anterior. “A melhoria operacional foi expressiva redução do DEC em todas as nossas distribuidoras”, disse.
Segundo o executivo, a companhia seguirá com foco na melhoria de qualidade e performance comercial com a redução de perdas e altos índices de arrecadação na evolução dos processos de turnaround dos ativos no Amapá, resultado que refletiu em 2022.