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A CMU Energia, que comemora 20 anos em 2023, vem se preparando para o próximo passo que o setor elétrico dará, a partir de janeiro de 2024: a abertura do ACL a toda alta tensão. A empresa já alocou 60 MW médios de energia na sua comercializadora varejista, que começa a tomar forma e espera chegar a 1 mil clientes em 12 meses, ou 1% do mercado potencial de novos consumidores que chegarão ao mercado livre.

O presidente da CMU, Walter Fróes, conta que um grande desafio é o de captação de clientes, pois essa é uma faixa onde o ticket médio varia entre 0,1 a 0,2 kW de demanda. Além disso, é necessário investimentos em tecnologia para atendimento no dia a dia.

Uma ação que a empresa vem tomando para ampliar seu alcance, diz Froes, é por meio de um convênio com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG). Essa parceria tem como meta a apresentação por meio de palestras como funciona o mercado livre e suas vantagens àqueles que ainda não migraram e que se tornarão elegíveis a partir de janeiro.

“Já estamos em campo atrás desses consumidores que passarão a ser elegíveis ao ACL no próximo ano. O ambiente atual está favorável à contratação por 5 anos devido aos atuais preços que vemos no mercado”, destaca o executivo.

A comercializadora da empresa, disse o executivo, está com dois clientes atualmente e foi autorizada a operar nessa modalidade pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica ainda em 2019. Contudo, agora com a perspectiva da alta tensão é que deverá receber mais destaque dentro do portfolio da empresa que, inclusive, ampliou seu espaço, com mais um andar em Belo Horizonte (MG).

Essa questão do preço não limita a questão da contratação apenas a novos consumidores de pequeno porte. Fróes diz que a empresa vem trabalhando com dois novos investidores visando novos ativos de geração na modalidade de autoprodução de energia. E mais, a parceria visa a produção no futuro de hidrogênio verde por meio da fonte solar fotovoltaica.

Contudo, esses projetos são classificados por ele como embrionários. Os estudos apontam para um ativo de produção do insumo em um porto para a exportação. O segundo no estado do Mato Grosso para a produção de amônia destinado a fertilizantes para o agronegócio nacional. Segundo Fróes, a maturidade desses projetos deverá ser alcançada entre 2025 e 2026 apenas.

Enquanto esse momento não chega, estima o executivo que fundou a CMU, a varejista e autoprodução poderá ajudar a alavancar o faturamento. No ano passado, conta, a receita somou R$ 210 milhões com as duas áreas de atuação que se somam à GD espera chegar a R$ 500 milhões em 2026 ou 2027.