O volume de financiamento via instituições financeiras e mercado de capitais para a geração de energia solar no Brasil, tanto em grandes usinas centralizadas quanto em pequenos sistemas em telhados e terrenos, superou a marca de R$ 35,1 bilhões em 2022, um crescimento de 79% ante os R$ 19,6 bilhões verificados no ano anterior. O dado é fruto do estudo recente da Clean Energy Latin America.
Segundo o levantamento, que apurou os desembolsos das principais instituições financeiras que promovem o fomento da geração de eletricidade com a tecnologia fotovoltaica, entre públicas, privadas, cooperativas de crédito e fintechs, o crescimento dos créditos para as usinas de grande porte foi de 105% no último ano, com R$ 13,7 bilhões destinados aos empreendimentos, contra os R$ 6,6 bilhões no exercício anterior.
Já os financiamentos para sistemas de geração distribuída cresceram 34% em 2022, com R$ 11,9 bilhões aplicados no ano, enquanto as usinas solares remotas de geração distribuída tiveram recursos de R$ 9,3 bilhões, um aumento de 134% em comparação com os R$ 4 bilhões em 2021. De acordo com a Cela, o montante de financiamento em 2022 para os empreendimentos de energia solar significa o quarto ano consecutivo que o País bate recorde de créditos destinados no setor.