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A ABB está expandindo sua fábrica de Sorocaba, interior de São Paulo, e que tem como foco o atendimento à media tensão. Nessa unidade de negócios está o atendimento ao mercado de energias renováveis, com destaque para a eólica e a solar. A ideia além de atender a demanda interna é a de exportar uma parte da produção para países da região.

De acordo com Luciano Nassif, presidente da ABB Brasil, esse aumento da capacidade de produção já estava prevista quando a unidade foi construída. O prédio estava lá pronto para elevar o volume de componentes que a empresa fornece ao mercado. Contudo, ele evitou informar de quanto é esse aumento da capacidade.

A empresa no Brasil apresentou crescimento de 25% no volume de negócios em relação a 2021 ao fatura mais de US$ 2 bilhões. Ele citou os desafios de nível mundial como a pandemia, seguida da guerra na Ucrânia, que foi acrescida pela escassez de componentes eletrônicos, seguido de inflação global para ressaltar o bom momento da companhia por aqui.

“Estamos com investimentos de R$ 120 milhões em melhoria e expansão do portfólio com a fábrica nova para atender a média tensão e um show room de robótica. Queremos tornar isso mais próximo da realidade e do dia a dia do mercado onde atuamos na América Latina e com produtos exportados para Estados Unidos”, comentou Nassif.

Segundo ele, o ano de 2023 se mostra promissor. Ele toma como base os números do primeiro trimestre que, à época da entrevista ainda não havia terminado, mas que indicavam expansão de 30% sobre o reportado em 2022.

Desde que vendeu a divisão de transformadores para a Hitachi, a ABB tem focado em um segmento de mais inteligência nas redes e nos equipamentos. A meta é a de ser uma empresa que fomenta a eficiência energética para seus clientes em hardwares de menor porte.

Recentemente a companhia fez uma pesquisa com clientes ao redor do mundo sobre o tema eficiência energética, inclusive com 200 organizações no Brasil. Nassif, destacou que no país as respostas indicam a tendência cada vez maior por ações que reduzam o consumo.

“Desse volume de empresas, 99% das que participaram afirmaram que estão investindo em eficiência energética, 83% indicaram que deverão aumentar os investimentos e 50% do total tem a meta de eliminar suas emissões de gases de efeito estufa em até 5 anos e isso dá a importância das ações de eficiência energética”, afirmou ele.

Por esse motivo, a empresa deu bastante atenção ao evento da Formula E, pois cerca de 30% das emissões estão concentradas na mobilidade por combustíveis fósseis. E investir no fornecimento de carregadores para veículos elétricos junto à indústria automotiva é um dos caminhos para essa redução de gases de efeito estufa. Além das atividades em diferentes segmentos da economia em processos industriais como em mineração.

Segundo dados apresentados pelo executivo, a ABB investiu 4% de seu faturamento mundial que foi de US$ 30 bilhões em pesquisa e desenvolvimento. Do volume total 60% dos recursos estão destinados ao segmento de software e digitalização, pois o foco é ter mais inteligência atribuída às máquinas e equipamentos.