A primeira revisão semanal do PMO de abril mostra uma projeção de carga menor do que a esperada na semana passada. O novo cálculo do Operador Nacional do Sistema Elétrico é de alta de 2,7%, ou 72.488 MW médios, na versão original era projetada alta de 3,6%.
Uma importante alteração aconteceu no Sudeste/Centro -Oeste que passou de alta de 0,3% para estabilidade. Este é o maior submercado do país, no Sul a alta deve ficar em 9,5% e no Nordeste houve inversão com queda de 1,1% ante mesmo período de 2022. No Norte está o mesmo índice, crescimento de 15%.
Em termos de vazões a energia natural afluente no SE/CO é projetada em 90% da média de longo termo. No Sul está em 71% no Norte em 110%, a única acima da média, enquanto no NE está o menor volume com 35% da MLT.
Já o volume esperado quanto ao armazenamento dos reservatórios para o dia 30 de abril é projetado em 85,7% no SE/CO, nível mais baixo do que os 89,6% do NE e dos 99,9% do Norte. O menor índice ao final do período está no Sul com 78,1%.
Com isso, o custo marginal de operação médio segue zerado em todos os submercados, resultado desse mesmo valor calculado em todos os patamares de carga no país.
A geração térmica prevista é só por inflexibilidade declarada das térmicas. O volume total de energia que é projetado na semana operativa soma 4.464 MW médios. Segundo o Informe do Programa Mensal de Operação, com esse despacho térmico, indicado pelo modelo Decomp na etapa de programação semanal, o custo esperado para a semana operativa atual é de R$ 92,6 milhões. Já para as próximas, continua, a média esperada é de R$ 89 milhões por semana.