A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) adquiriu novos sensores que monitoram a abertura das válvulas borboletas das unidades 1 e 2 de geração de energia da PCH Pirapora, localizada em Pirapora do Bom Jesus, em São Paulo. Segundo a empresa, os novos equipamentos substituirão sensores antigos, que apresentaram interferências eletromagnéticas e degradação devido à poluição das águas do rio Tietê, impactando na geração de energia na usina.

Enquanto os antigos sensores utilizavam a tecnologia de medição resistiva linear (LTC), os novos possuem sistema de medição angular, que usa a tecnologia de deslocamento de líquido com mais precisão, também conhecida como sistema de inclinômetro. A empresa destacou que esse tipo de sensor é construído para suportar condições extremas de temperatura e vibração, sendo capaz de operar em ambientes hostis e insalubres.

As válvulas borboleta possuem o diâmetro aproximado de 4,8 metros e fazem o trabalho semelhante a uma comporta, permitindo a passagem de água durante a operação das unidades e o bloqueio de fluxo de água durante o processo de desligamento e paradas de manutenção.