A Petrobras anunciou uma nova organização em sua estrutura corporativa, com destaque para criação da diretoria de Transição Energética e Energias Renováveis, a ser comandada por Maurício Tolmasquim, ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e que participou da equipe de transição para o novo governo.

Segundo comunicado enviado ao mercado na última sexta-feira, 7 de abril, Tolmasquim vai coordenar as atividades de descarbonização, mudanças climáticas, novas tecnologias e sustentabilidade e incorporará ainda as atividades comerciais de gás natural.

Assim a diretoria de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade será extinta, com a diretora da área, Clarice Coppetti, sendo indicada para a nova diretoria de Gestão Corporativa, que administrará os processos internos de gestão de pessoas, saúde, meio ambiente e segurança (SMS) e serviços compartilhados, além de incorporar a estrutura de transformação digital e tecnologia de informação. Carlos Augusto Barreto seguirá responsável pela área de Transformação Digital, mas ficará ligado a nova diretoria de Gestão Corporativa.

A atual diretoria de Desenvolvimento da Produção, ocupada por Carlos José do Nascimento Travassos, passa a ser denominada diretoria de Engenharia, Tecnologia e Inovação, trazendo junto o Cenpes, centro de Pesquisa da companhia com sede na Ilha do Fundão, no Rio.

A área de Refino, Gás e Energia, ocupada por William França da Silva, passará a ser denominada diretoria de Processos Industriais e Produtos, incluindo os derivados do refino de petróleo e os derivados de gás e biocomponentes. Já Comercialização e Logística, ocupada por Claudio Romeo Schlosser, se chamará diretoria de Logística, Comercialização e Mercados.

Por sua vez a diretoria Financeira e de Relacionamento com Investidores, ocupada por Sergio Caetano Leite, passa agora a ser responsável pela área de Gestão de Portfólio da estatal. Estão mantidas ainda as diretorias de Exploração e Produção, além de Governança e Conformidade.

A petroleira ressaltou  ainda que o ajuste organizacional não altera o número atual dos executivos e não gera aumento de custos para a companhia, com as alterações devendo ainda passar pelo aval do Conselho de Administração.