A energia elétrica residencial, com variação de 2,23%, foi a maior contribuição para o item habitação, que subiu 0,57% na composição do IPCA de março e teve impacto de 0,09 ponto percentual na soma geral. O índice no mês ficou em 0,71%. O valor ficou 0,13 ponto percentual abaixo dos 0,84% de fevereiro. No ano, o IPCA soma alta de 2,09% e, nos últimos 12 meses, de 4,65%, abaixo dos 5,6% registrados nos 12 meses anteriores. Em março do ano passado, o aumento havia sido de 1,62%.
As variações de energia das áreas ficaram entre a queda de 0,65% em Belém (PA), onde houve redução de Pis/Cofins e aumento de ICMS, até os 9,79% em Porto Alegre (RS), onde as tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição foram reincluídas no cálculo do ICMS. Isso já havia ocorrido em outras áreas, como Belo Horizonte (4,43%), Curitiba (3,88%) e Vitória (2,86%). No Rio de Janeiro (2,57%), foram aplicados reajustes de 7,49% e 6% pelas duas concessionárias pesquisadas, ambos a partir de 15 de março.