A BBCE lançou nesta quarta-feira, 12 de abril, o Contrato a Termo de Energia com indexador CMO, o Custo Marginal de Operação. Com ele, agentes do mercado livre e instituições financeiras podem ter acesso a mais um derivativo para negociação ou hedge contra oscilação de valores associados à energia. Derivativos são contratos financeiros cuja formação do preço está sujeita à variação de preços de outros ativos, mais precisamente dos seus respectivos ativos-objeto.

O Contrato a Termo de CMO é um derivativo de energia elétrica cujo ativo-objeto – o indexador – é custo marginal de operação, divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico para indicar o custo para atender o próximo MWh demandado pelo sistema. O instrumento serve para proteger empresas expostas à variação do CMO e dar mais previsibilidade a esse custo, bem como para posicionamento.

Rafael Carneiro, diretor Comercial da BBCE, explica que ao contrário do PLD, o CMO não tem piso nem teto. Segundo ele, o descolamento entre o CMO e o PLD resulta em encargos setoriais, a serem pagos pelos usuários do Sistema Interligado Nacional, tratando-se de um custo que gera necessidade de proteção contra oscilação posicionando o Termo como um instrumento para mitigação desse risco e, ainda, como oportunidade de negociação em busca de retorno financeiro.

A BBCE oferece a possibilidade de registro de Termo de Energia CMO para todos os submercados e os prazos semanais, mensais, trimestrais, semestrais e anuais. As operações serão realizadas na BBCE Plataforma Derivativos, pioneira ao oferecer, em um único ambiente, o registro e a negociação de contratos a termo de PLD. Um dos diferenciais da BBCE é que não somente as instituições financeiras – como bancos, fundos e corretoras – podem operar.