A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a execução de seis dos 14 projetos de sandboxes tarifários apresentados por distribuidoras. Foram selecionadas propostas dos grupos CPFL, Enel, EDP, Neoenergia e Energisa, a maior parte em São Paulo, com investimento de R$ 76,7 milhões. Desse total, R$ 61,2 milhões serão financiados pelo Programa de Pesquisa e Desenvolvimento administrado pela Aneel.
As propostas aprovadas nesta terça-feira, 18 de abril, foram apresentadas na Primeira Chamada de Sandboxes Tarifários, lançada em agosto do ano passado. Elas passaram por uma avaliação inicial do Projeto de Governança de Sandboxes Tarifários, avaliadas dos pontos de vista técnico e metodológico e classificadas de forma hierárquica.
Foram selecionados projeto de tarifa binômia aplicada a consumidores em baixa tensão da CPFL ; proposta da Enel para consumidores residenciais; projeto da EDP de Resposta da Demanda na baixa tensão; projeto da Neoenergia de aplicação conjunta de tarifas binômias na Tusd e Time of Use (TOU) na TE para baixa tensão; sandbox da Equatorial sobre Tarifa Horo-Sazonal-Locacional – HSL e sandbox da Energisa sobre Tarifa Horária – Time of Use (TOU), Dinâmica e Pré-Pagamento.
A duração média dos projetos será de 30 meses, com o da Energisa chegando a 44 meses. A preparação de campo vai levar em média 13 meses, e a previsão é de que o primeiro projeto chegue aos consumidores em sete meses.
Os projetos não aprovados nesta primeira etapa poderão ser ajustados e reapresentados nas próximas chamadas públicas. Entre eles estão o da CPFL sobre tarifas com sinais locacionais e comercialização entre consumidores de excedentes de geração de energia de projetos de micro e minigeração distribuída.