O lucro líquido da Neoenergia atingiu R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre do ano, em linha com o resultado verificado no período do ano passado. A empresa divulgou nesta terça-feira, 25 de abril, seus resultados financeiros e operacionais, reportando crescimento de 14% no EBITDA em relação ao mesmo período de 2022, alcançando R$ 3,6 bilhões. Já o EBITDA Caixa registrou alta de 7% com R$ 2,6 bilhões.

Segundo a empresa, o resultado foi influenciado positivamente pela entrega de projetos em negócios de fontes renováveis, incluindo a entrada em operação total, em março, do complexo solar Luzia, na Paraíba, que marca a estreia da companhia na geração fotovoltaica centralizada.

A subsidiária da Iberdrola no Brasil encerrou o trimestre com 42 parques eólicos em operação e capacidade instalada de 1.389 MW; além dos dois parques solares, com 149,2 MWp e 228 mil painéis. A geração das duas fontes atingiu 943 GWh, 84,71% acima do mesmo período do ano passado.

Além do início da operação dos parques solares, a companhia registrou 401,5 MW em operação (comercial e em teste) de Neoenergia Oitis, complexo eólico entre o Piauí e a Bahia. O empreendimento entrou em operação comercial no ano passado e terá construção finalizada nos próximos meses. Ao todo, serão 103 turbinas e capacidade instalada total de 566,5 MW. Com isso, o portfólio de aerogeradores totalizará 1,6 GW.

Investimentos

Os investimentos chegaram a R$ 2,1 bilhões. Com a finalização dos parques solares e eólicos, os aportes se concentraram em negócios de Redes, com total de R$ 1,9 bilhão e variação positiva de 21%, para melhoria e ampliação dos serviços de distribuição, assim como aos empreendimentos de transmissão. As cinco distribuidoras encerram o trimestre com 307 mil clientes a mais que em 2022, totalizando 16.111 milhões.

Em relação à qualidade do fornecimento de energia, todas as concessionárias seguiram com resultado melhor do que os limites previstos para o indicador regulatório DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor) e quatro para o FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora). Sobre perdas totais, os indicadores seguem em trajetória de queda e possui três das cinco distribuidoras enquadradas no limite regulatório.