A Equatorial Energia anunciou em comunicado ao mercado na última terça-feira, 25 de abril, que o seu Conselho de Administração aprovou aumento de capital social da companhia, no valor de até R$ 385,5 milhões. Com a operação, o capital da empresa sai dos atuais R$ 8,91 bilhões para no máximo R$ 9,29 bilhões mediante a emissão privada de até 15.406.235 novas ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. O aumento de capital ocorrerá mediante subscrição privada de novas ações ao preço de emissão por ação de R$ 25.

A Equatorial também divulgou o desempenho operacional das suas distribuidoras. No consolidado, as perdas do grupo foram reduzidas em 1,2 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2022 e de 0,2 ponto na comparação com o último trimestre. Os destaques desse trimestre quando comparados ao primeiro trimestre do ano passado foram os recuos na Equatorial Alagoas de 2,8 pontos percentuais, de 2,4 pontos na CEEE-D (RS) e de 3 pontos na CEA (AP). De acordo com a Equatorial, a redução em todas as concessões, com exceção da Equatorial Goiás que começou a ser consolidada nesse trimestre, reforça a trajetória e a melhoria operacional do grupo.

A energia distribuída pelo grupo no trimestre chegou a 12,895 GWh subindo 5%. Já a energia injetada total no período ficou em 15.848 GWh, crescendo 4%. No Marnhã, houve aumento de 4,1% na energia injetada e de 5,0% na energia distribuída. Em Alagoas, foi registrada subida de 2% na injetada e de 6,1% na distribuída; no Rio Grande do Sul,  a energia injetada cresceu 4,9%e e energia distribuída, 5,8%.

No Amapá, a CEA teve queda de 4,5% na energia injetada e aumento de 7,5% na distribuída. A redução na injetada veio pelo fim da operação de um cliente da classe industrial e da regularização de clientes que estavam fora da rede, que passam a consumir menos quando começam a ser faturados. No primeiro trimestre de gestão da Equatorial em Goás, houve aumento de 3,8% na injetada e de 2,9% na distribuída.

A energia injetada pela mini e microgeração no Piauí também foi destaque, sendo 8,1% do total. Em Goiás, o valor chegou a 5,7%, um crescimento de 64% no comparativo anual. No Maranhão, é 4,6% da energia injetada total, enquanto no Pará, a micro geração responde por 3,8% da energia injetada total. Em Alagoas, a energia que vem da microgeração é 4,7% do total e no Rio Grande do Sul, é 3,7%. No Amapá está o menor percentual das concessionárias do grupo, com 1,2% da energia injetada total.