A produção de gás da Eneva no primeiro trimestre do ano somou 0,14 bilhão de metros cúbicos (bcm). Do total, 0,08 bcm é do Complexo Parnaíba e 0,05 bcm da Bacia do Amazonas, no Campo de Azulão, para suprimento da UTE Jaguatirica II. De acordo com a companhia, que divulgou seus resultados operacionais na última quarta-feira, 27 de abril, os resultados refletem o gás demandado para geração nas usinas do Complexo Parnaíba para exportação e comissionamento no período, que permaneceram desligadas ao longo do trimestre.
Outro motivo que justifica os números foi o maior volume gerado da UTE Jaguatirica II, que apresentou 64% de despacho neste trimestre e operou em grande parte do período com sua capacidade total de 140 MW, ao passo que no mesmo período do ano passado o Sistema Integrado Azulão-Jaguatirica iniciou a operação comercial de forma parcial, com a entrada da primeira turbina a gás em meados do primeiro trimestre de 2022 e da segunda turbina a gás ao final desse trimestre.
As reservas 2P de gás somam 47,4 bcm. Desse valor, 33 bcm estão na Bacia do Parnaíba e 14,4 bcm na Bacia do Amazonas, no Campo do Azulão. No fim do ano, as reservas 2P de condensado eram de total de 5,7 milhões de barris, sendo 0,3 MMbbl na Bacia do Parnaíba e 5,4 MMbbl no Campo de Azulão.
Todas as usinas do Complexo Parnaíba geraram, em alguns dias de janeiro, energia para exportação para a Argentina, que apresentou demanda consistente no começo do ano. Mas a demanda foi majoritariamente suprida pela exportação de energia das UHEs por conta das chuvas. Isso reduziu a exportação de energia térmica até meados de março de 2023, e a partir do início do segundo trimestre as operações foram retomadas no Complexo Parnaíba.