A produção média de petróleo, gás natural e liquefeito da Petrobras no Brasil chegou a 2,68 MMboed no primeiro trimestre, 1,1% acima do últimos três meses de 2022 e 2,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o boletim operacional divulgado pela companhia na manhã dessa quinta-feira, 4 de maio, a produção de gás computou 499 Mboed no trimestre, reduzindo 5,1% na comparação anual.

Os dados mostram que a geração de energia elétrica pela petroleira ficou 9,6% abaixo do quarto trimestre de 2022, com redução de apenas 66 MWMed. Nesse cenário, a produção ocorreu para atender principalmente a demanda por vapor interna da empresa, bem como para oportunidades comerciais pontuais de exportação para a Argentina.

No mesmo período de comparação houve redução do volume de disponibilidade em leilão, decorrente do encerramento de contratos, com a oferta de gás natural caindo 5,9% em relação ao período anterior devido a intervenções em unidades de produção e de processamento e redução do volume comprado junto a outros produtores nacionais, devido a encerramento de contratos de compra.

Enquanto isso não foi registrado variação no volume de gás natural boliviano importado. As vendas do insumo ficaram 5,7% inferiores frente aos três meses anteriores, fato explicado pela menor demanda dos segmentos termelétrico (-5%) e não termelétrico (-6%), sendo este último impactado pelo menor consumo no segmento industrial.

Pré-sal

No pré-sal a prospecção bateu novos recordes mensal de 2,13 MMboed em fevereiro e trimestral, de 2,05 MMboed, equivalente a 77% da produção total da Petrobras, ante 75% quarto trimestre do ano passado. A produção total operada atingiu 3,74 MMboed, 1,1% acima dos três meses anteriores. Fevereiro também teve recorde de produção mensal na plataforma FPSO Guanabara, no campo de Mero, cuja média de produção de óleo atingiu 179 Mbpd.