Em seu primeiro evento após assumir como Diretor Executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, declarou durante o Seminário de Gás Natural, que acontece nesta quarta-feira, 10 de maio, estar muito animado em fazer história na primeira diretoria de transição energética do gás, no entanto, destacou também que considera a função um grande desafio que ele e sua equipe tem pela frente.
Uma das conquistas, segundo Tolmasquim, é sobre o efeito dos preços do gás natural, que já sofreu redução de 19%, um patamar importante para 2023. Esta baixa é possível devido à situação do mercado internacional. “A Petrobras está inserida no mundo e o gás é uma commodity, logo, não tem como a Petrobras não ser impactada pelo contexto internacional”, destacou.
“A Petrobras segue fazendo todos os esforços para aumentar a oferta do gás. Podemos dizer que em breve irá ocorrer um choque de ofertas, em um curto prazo, aproximadamente 4 anos, e com isso, vamos chegar a quase 50 milhões de metros cubico de gás por dia, o que corresponde a 50% da demanda máxima de gás”, ressaltou Tolmasquim.
Questionado sobre a questão da TBG (Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil), que constava na lista de desinvestimentos da Petrobras, Tolmasquim ressaltou que a estatal deu uma parada com os desinvestimentos e vai analisar os processos novamente, no entanto, até o momento, não tem previsão se isso ocorrerá ou quando ocorrerá, e que todas as decisões serão tomadas em conversas com o colegiado da diretoria da Petrobras.