A Copel encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 635,5 milhões queda de 5,1% na comparação com o mesmo período do ano passado quando o resultado foi de R$ 669,8 milhões. Considerando itens não recorrentes, o lucro líquido ajustado foi de R$ 669,1 milhões no trimestre ante os R$ 650,3 milhões apurados em 2022, crescimento de 2,9%.
O resultado Ebitda ajustado (excluídos os itens não recorrentes) atingiu R$ 1,7 bilhão, montante 10,7% superior ao R$ 1,5 bilhão registrado nos três primeiros meses de 2022, reflexo, sobretudo, do aumento de 31% no desempenho da Copel Distribuição, explicou a empresa em seu release de resultados.
A receita operacional líquida totalizou R$ 5,5 bilhões de janeiro a março deste ano, uma redução de 1% em relação aos registrado no ano passado.
A empresa já havia reportado no início de maio que o total de energia vendida tinha aumentado na comparação com o mesmo período do ano passado, a matéria pode ser acessada ao clicar aqui.
Assim como em grande parte das empresas do setor, o resultado financeiro pesou. No caso da Copel foi negativo em R$ 333,1 milhões, ante os R$ 213,2 milhões negativos registrados no mesmo período do ano passado. Segundo a companhia houve maior saldo de empréstimos e financiamentos.
Em termos de investimentos foram aportados R$ 545,9 milhões, sendo R$ 477,1 milhões (87,4%) alocados na Copel Distribuição, R$ 67,8 milhões (12,4%) na Copel Geração e Transmissão e R$ 0,5 milhão na Copel Comercialização. Assim, o total da dívida consolidada da Copel somava R$ 14,7 bilhões em 31 de março de 2023, variação de 18,2% em relação ao montante registrado em 31 de dezembro de 2022.
Ao final do período, a alavancagem da estatal paranaense era de 2,5 vezes a relação entre a dívida líquida sobre o Ebitda ajustado, uma alta de 0,5 p.p. sobre o índice reportado em 2022.