A CPFL Energia encerrou o primeiro trimestre com um lucro Líquido de R$ 1,65 bilhão, alta de 42,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado Ebitda consolidado do grupo ficou em R$ 3,5 bilhões, alta de 33,6%. A receita operacional líquida encerrou em R$ 9,8 bilhões, alta de 5,9%.

A carga na área de concessão da empresa recuou levemente, em 0,03% enquanto as vendas de energia caíram 1,2%, para 17.690 GWh. Enquanto o mercado cativo apresentou desempenho negativo de 3,7% para 10.604 GWh, a demanda no mercado livre aumentou 2,7%, para 7.086 GWh.

O índice de perdas consolidado da CPFL Energia foi de 8,44% nos 12 meses terminados em março ante os 8,79% de 2022. Desconsiderando o efeito do calendário de faturamento, em ambos os períodos, a redução de perdas seria de 0,52 p.p., indicando a evolução do indicador, além de apontar para uma perspectiva positiva para o ano, apontou a empresa em seu release de resultados. O índice regulatório estabelecido pela Aneel é de 8,18% para o grupo. Apenas a CPFL Santa Cruz apresenta perdas abaixo do limite que para esta concessionária é de 8,3% e encerrou o trimestre em 7,23%.

Já os índices de qualidade de fornecimento em todas as distribuidoras tanto para o DEC quanto o FEC fecharam o trimestre em níveis abaixo do máximo estabelecidos pela Aneel.

O desempenho financeiro por segmento de atuação da empresa mostra lucro líquido de R$ 1,1 bilhão em distribuição no trimestre deste ano, alta de 33,2%, em transmissão os ganhos somaram R$ 123 milhões, queda de 16,9% e em Geração a alta no resultado foi de 54%, para R$ 453 milhões.

Os investimentos da CPFL somaram pouco mais de R$ 1 bilhão no trimestre, retração de 10,7%. Assim a dívida líquida fechou março em R$ 27,6 bilhões, sendo que a alavancagem recuou para 1,7 vez a relação entre dívida líquida sobre o Ebitda, um ano antes estava em 2,03 vezes.