A Equatorial Energia atingiu um lucro líquido ajustado de R$ 287 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), uma queda de 43,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando registrou R$ 505 milhões.
O ebitda consolidado ajustado alcançou R$ 2,2 bilhões no trimestre, já descontados os efeitos não caixa de VNR e IFRS, uma variação de 57,7%, devido a consolidação da Equatorial Goiás, ao aumento de margem bruta das demais distribuidoras e performance do segmento de renováveis.
A receita operacional líquida ficou em R$ 10 bilhões no trimestre, um crescimento de 74,2% quando comparado ao mesmo período do ano anterior (R$ 5,8 bilhões). As perdas totais consolidadas recuaram em comparação ao 1T22, na visão acumulada 12 meses, encerrando o trimestre com o nível consolidado de 19% sobre energia injetada (considerando todos os ativos), uma redução de 1,2 p.p., nos colocando a cerca de 1 p.p. do nível regulatório consolidado. Já a dívida bruta consolidada, considerando encargos, credores financeiros da recuperação judicial (líquido de ajuste a valor presente) e debêntures, atingiu R$ 42 bilhões em 31 de março de 2023.
A energia gerada líquida totalizou 1.079 GWh, volume 15,5% superior ao 1T22, resultado do melhor recurso eólico disponível no período. Só o volume total de energia distribuída atingiu 12.914 GWh, um crescimento consolidado de 5,1% em relação ao 1T22. E o número de consumidores aumentou 37,3%, totalizando 13.807 no período.
No trimestre, a companhia investiu cerca de R$ 2,5 bilhões, um volume 262,8% superior ao registrado no 1T22. De acordo com a Equatorial, a variação decorre principalmente pelo investimento em ativos de distribuição, que foi 244,5% superior, ou R$ 1,6 bilhão, intensificados com a proximidade das revisões tarifárias do ano nas distribuidoras do Pará, Goiás, Piauí e Amapá, além da revisão da Equatorial Alagoas no ano de 2024, mas que tem sua data de corte da base de remuneração no final deste ano.
Além destes investimentos, o grupo segue investindo na melhoria da qualidade operacional de todas as suas concessões, com foco tanto na melhoria de rede. Os investimentos nos segmentos de renováveis e saneamento refletem respectivamente a consolidação da Echoenergia, em março de 2022 e o início do desenvolvimento do pipeline, e o início da operação da CSA, em julho de 2022.