A GreenYellow fechou um acordo com a incorporadora e desenvolvedora VCI para a implementação de sistemas de ar-condicionado em dois hotéis da marca Hard Rock Hotel previstos para serem inaugurados em breve no Brasil, nas localidades de Ilha do Sol (PR) e na Praia de Lagoinha, no município de Paraipaba (CE). A conclusão dos trabalhos está prevista para o final deste ano, com a empresa ficando depois responsável pela operação e manutenção da estrutura de climatização.
Os complexos hoteleiros estão sendo construídos de acordo com padrões de funcionamento sustentável em vários aspectos, como no consumo de energia renovável e na utilização inteligente do recurso, além das soluções eficientes do sistemas de ar-condicionado e estratégias para aumentar a vida útil dos equipamentos, que serão fornecidos pela LG Business Solutions, do tipo inverter com refrigeração a ar.
Segundo a GY, um dos diferenciais deste contrato é o apoio full time in loco e remotamente, no esquema 24X7, com o objetivo de garantir a disponibilidade do serviço sem interrupções. “Vamos colocar à disposição, por exemplo, um estoque crítico de peças para os equipamentos nos hotéis, a fim de atender eventuais ocorrências urgentes, sem interromper o atendimento aos hóspedes”, comentou o diretor-presidente da companhia, Marcelo Xavier.
De acordo com o executivo, esse modelo de negócio já foi aplicado pela empresa em projetos greenfield de refrigeração comercial, iluminação no varejo. “Trata-se de um mercado no qual vemos muito potencial de crescimento e temos planos de conquistar novos clientes ao longo do ano, tanto para novos empreendimentos quanto no que se refere a retrofits”, complementa.
Característica dos projetos
No hotel de Lagoinha, que possui 583 chaves, sendo 228 delas no edifício principal, serão implantados 15 chillers a ar, à base de fluído refrigerante (gás refrigerante HFC-410A, aprovado pelo Protocolo de Kyoto), com capacidade de 67 TR cada (equivalentes a 1005 TR total), que evitam desperdício de água no sistema, se comparado a um sistema de água gelada.
A estratégia de contar com chillers menores e modulares visa tê-los à disposição para que sejam acionados à medida que cresce a ocupação dos ambientes, podendo ser usados também como backups para evitar indisponibilidade do serviço. Serão instaladas ainda 15 condensadoras de 16HP de VRF (capacidade total de 240HP). Toda estrutura de climatização do hotel será capaz de refrigerar 500 residências, segundo projeções da GY.
Já o projeto na Ilha do Sol contempla 509 unidades, incluindo os quartos que farão parte do complexo. À diferença está na estrutura centralizada, composta por chillers, fancoils e fancoletes. A decisão foi adotar o sistema VRF (Variable Refrigerant Flow – Volume de Refrigerante Variável), com a preocupação de atender às necessidades tanto no inverno quanto no verão, no lugar de privilegiar somente a refrigeração do ar. Neste caso, o fluído utilizado nos equipamentos também será gás refrigerante HFC-410A, também em linha com Kyoto.
Nesta unidade, alinhado ao conceito de sustentabilidade que envolve a concepção do projeto, o sistema de resfriamento e aquecimento vai aproveitar o rejeito do calor do ar-condicionado através de hydrokit para aquecer a água que será utilizada no hotel. Fora do escopo da GreenYellow, os hotéis ainda contarão com iluminação de LED, que gera baixo consumo energético, gerenciada por um sistema de automação e sensores de ocupação.