A primeira revisão semanal do Programa Mensal de Operação de junho mostra uma elevação na projeção de carga do mês. A nova estimativa do ONS, divulgada nesta sexta-feira, 2 de junho, aponta para um aumento de 0,2 ponto porcentual, ante o esperado inicialmente para o período. Agora é esperado um aumento de 3,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O destaque foi a retomada da carga no maior submercado do país, o Sudeste/Centro-Oeste com expansão de 2,2%. O Norte segue sendo a região com maior crescimento, 16,4%, devido à retomada de um consumidor livre na Rede Básica. No Nordeste a alta é calculada em 5,3% e no Sul está a única queda, com 0,4%.

Já a previsão de vazões recuou. Em nenhum submercado está na média de longo termo. O volume mais elevado está no SE/CO com 89% da MLT, depois vem o Norte com 87%, Sul com 61% e para fechar, o NE com o menor índice, 48% da média histórica.

O nível de reservatórios, apesar de estarmos em junho mostra aumento nos níveis em quase todo o país. A exceção é o NE que deverá passar de 88,9% para 84,7% ao final desse período. No SE/CO o aumento é de 0,1 p.p. para 86,3%. No Sul a previsão é de encerrar junho com 88,1% da capacidade utilizada e no Norte continua a ocupação quase máxima, 99,8%.

Assim, o CMO continua zerado nesta semana em todas as regiões e em todos os patamares de carga. Geração térmica somente por inflexibilidade. Na semana operativa a partir de 3 de junho serão 5.082 MW médios. Segundo os cálculos do ONS, o custo de operação esperado para a semana operativa atual é de R$ 110,7 milhões. Para as próximas semanas do mês, a média do custo de operação esperado é um pouco menor, de R$ 103,1 milhões.

As usinas mais caras que despacharão energia são aquelas que estão em operação do PCS. movidas a gás e com CVU entre R$ 1.109 e R$ 1.131 por MWh.