Prédio ocupado pela CCEE migra para o mercado livre

O Edifício Paulista 2064, de propriedade do Fundo Imobiliário JS Real Estate (JSRE11), gerido pelo Safra Asset Management e ocupado no 13 º andar pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), teve sua migração para o mercado livre de energia concluída pela Lux Energia. Localizado na Av. Paulista, o prédio era conectado em baixa tensão e possuía alguns desafios técnicos que dificultavam a ida para o novo ambiente de contratação.

Segundo o sócio da companhia, Fábio Nunes, foi necessário um trabalho de adequações físicas de toda a parte elétrica, inclusive dos quadros de medição. A economia esperada para o condomínio é de aproximadamente R$ 1,8 milhão em um período de cinco anos, redução de 25% quando comparado ao mercado cativo.

“O maior desafio foi junto à distribuidora Enel. Como o condomínio estava conectado em baixa tensão, não possuía um gestor dedicado para o atendimento, com todo o processo das adequações físicas sendo bastante moroso”, comentou o executivo à Agência CanalEnergia.

O edifício também contratou os certificados internacionais de energia renovável (I-REC), garantindo que toda energia consumida seja proveniente de fontes renováveis. Assim, informa que deixará de emitir 88,418 tCO2 (toneladas de CO2) por ano, contribuindo para a compensação anual de 245 arvores.

Mais migrações nos próximos meses

A Lux Energia é responsável pela gestão dos demais ativos do fundo, incluindo o Ed. Tower Bridge Corporate, localizado na região da Berrini, e Ed. WTNU III, situado em Pinheiros. Todos os empreendimentos apresentam economias consideráveis comparado ao ambiente cativo e também estão adequados na agenda ESG, contribuindo para a redução de emissão de CO2 no meio ambiente.

Para os próximos meses, a empresa trabalha com uma carteira de seis migrações de edifícios corporativos na cidade de São Paulo, dois no Rio de Janeiro, uma empresa do setor de óleo e gás, outra do setor alimentício, uma lavanderia hospitalar, três galpões logísticos, uma metalúrgica, entre outros clientes menores. Atualmente a companhia possui 130 clientes e tem a projeção para atender 200 até o fim desse ano. Para 2025, o plano é atingir 1000 contrapartes, entre gestão no Atacado e no Varejo.