fechados por mês
eventos do CanalEnergia
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
A TotalEnergies firmou convênios para o desenvolvimento de projetos de eletrificação em energias renováveis com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). As assinaturas das parcerias contam com um investimento total de R$ 134 milhões, oriundos da cláusula da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que promove o desenvolvimento de pesquisa e novas tecnologias para o setor.
Segundo o country chair e diretor geral da TotalEnergies EP Brasil, Charles Fernandes, a companhia quer ser protagonista na transição energética e esses convênios são importantes para o portfólio multienergético. Ele ainda afirmou que o Brasil é um país chave para a empresa.
A parceria com a Unicamp conta com investimentos de R$ 23 milhões que serão destinados para o desenvolvimento de tecnologias digitais (inteligência artificial, digital twins, block chain) para aplicações em energia solar fotovoltaica e armazenamento de energia em baterias. Serão 6 projetos de avanços tecnológicos e soluções práticas voltados para a indústria de energias renováveis, que contarão com a participação de 45 pesquisadores.
Com a USP, foram alocados R$ 80 milhões em um total de 11 projetos voltados para pesquisas na geração e operação de energias renováveis mais eficientes e no desenvolvimento de tecnologias para parques eólicos onshore e offshore, com o envolvimento de 150 pesquisadores. Os projetos criarão bases teóricas e práticas para identificação de impactos provocados pelas atividades e as formas de mitigá-los. Dentre os programas, destaca-se uma pesquisa que avalia a combinação de usinas fotovoltaicas com agricultura e captura de CO2, em linha com os compromissos da TotalEnergies com a sustentabilidade e responsabilidade nas regiões em que atua.
Na UFRJ, serão desenvolvidos um conjunto de 7 projetos divididos em dois temas principais: Sistemas Híbridos (energia solar, eólica, hidrogênio e baterias) e Geração Eólica Offshore. Os projetos do primeiro grupo visam desenvolver soluções de geração de energia elétrica combinando fontes renováveis de energia com sistemas convencionais. Já os de eólica são focados no aproveitamento do potencial eólico offshore da costa brasileira, passando pela avaliação de sistemas de transmissão de energia elétrica e, ainda, o impacto da inserção de grandes blocos de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN). Foram disponibilizados para a instituição um valor de R$ 31 milhões e o projeto contará com a colaboração de 40 pesquisadores.