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As usinas híbridas de eólica e solar combinada com baterias poderão atender aos requisitos de potência nos leilões de capacidade futuros, sendo possível competir com térmicas de ciclo aberto para atendimento da ponta. A declaração vem do presidente do Conselho de Administração da ABEEólica, Fernando Elias, durante o primeiro dia do Enase, que acontece nessa quarta-feira, 21 de junho, no Rio de Janeiro. “Mudamos o estatuto da Associação já mirando uma visão para economia de baixo carbono, com usinas híbridas tendo potencial para a transição energética”, comentou.
O executivo afirmou que a capacidade instalada de aerogeradores deve atingir 27 GW até o fim desse ano e que os desafios na infraestrutura de transmissão serão em parte resolvidos pelos dois certames previstos para esse ano. “A associação com baterias e hidrogênio é o que esperamos que irá colocar as fontes em outro patamar e talvez temos o melhor potencial eólica onshore do mundo”, destaca, lembrando que o país possui 94% da sua matriz elétrica renovável, sendo a nação mais limpa do G2 e estando acima do patamar exigido pela Europa para a produção de H2.