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Enase 2023, painel: Uma visão ampla do setor elétrico – Liderando a Transição Energética 

A transição energética é um processo longo e complexo, mas o Brasil desempenha um ótimo papel nesse cenário visto sua matriz elétrica e energética. Com essa temática, o primeiro painel do Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico (Enase), que acontece nesta quarta-feira, 21 de junho, no Rio de Janeiro, está trazendo os desafios que o setor elétrico está tendo, ou terá, para ultrapassar algumas barreiras.

Com um lugar privilegiado para discutir o assunto de forma consistente, o Brasil não precisa aceitar uma transição importada. Soluções prontas não são necessariamente adequadas ao país. O Brasil tem desenvolvido uma ótima cadeia eólica e solar, além de usinas hidrelétricas que compõem uma matriz elétrica brasileira exemplar. “A renovabilidade da matriz é tipicamente nacional. A entrada do Hidrogênio Verde prevê dimensões de capacitação e fortalecimento da indústria para que não seja necessário soluções prontas”, destacou Angela Livino, Presidente Interina da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

A EPE já desenvolve estudos de planejamento nessa área de transição energética, ou como alguns chamam, transformação energética. Sinalizações dos estudos do planejamento possuem um papel crucial para a construção de estratégias sólidas, suportando a construção de desenhos de mercado e de um aparato legal e regulatório. O PNE 2031 revela os passos que estão sendo dados, onde aponta a previsibilidade de 87% de renováveis na geração elétrica em 2031. Já o PNE 2050 aponta uma concentração de resultados de simulações majoritariamente entre 80-90% de renováveis na geração elétrica.

Angela Livino, Presidente Interina da Empresa de Pesquisa Energética

De acordo com Angela, o cenário da transição energética é debatido de forma natural com o Ministério de Minas e Energia ao longo do anos pela EPE e outros setores do Brasil precisam discutir de forma mais intensa esse processo. O setor elétrico pode contribuir para a descarbonização de outros setores, como por exemplo, o setor de transportes e indústrias.

“Nesse momento a transição está sendo pautada na discussão climática, em redução de temperatura do planeta e descarbonização. A convivência dos diversos combustíveis continuam existindo, é preciso agregar as fontes. Temos que trabalhar e conviver com esses recursos da melhor forma possível. O único combustível que deixamos de usar foi o óleo de baleia, todos os outros continuamos usando, carvão, lenha… Não existe isso de deixar de usar um combustível de uma hora pra outra. Isso leva tempo, décadas, essa não é a realidade da transição energética”, apontou Angela.

Sobre o Leilão de Reserva de Capacidade, a executiva informou que ficará para o início do próximo ano e tanto as fontes, quanto o cálculo da demanda, estão sendo discutidos juntamente com o MME.