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O diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Sandoval Feitosa, destacou que a agência reguladora está com 30% a menos de profissionais atuando na autarquia de quando a organização foi pensada. Segundo ele, a entidade está pronta para desenvolver o arcabouço regulatório para acomodar as necessidades da transição energética que o Brasil deverá ter num futuro próximo. Contudo, essa ausência de pessoal deverá ser revista para que haja capacidade de trabalhar sobre o framework regulatório do assunto.

“Dependendo do desafio precisaremos de uma ajuda óbvia de servidores. Estamos com menos 30% da força de trabalho de quando foi pensada e estrutura da Aneel. Era para termos 750 servidores nunca tivemos, mas hoje a situação está pior”, disse o diretor durante o primeiro painel do Enase 2023, realizado pelo Grupo CanalEnergia, by Informa Markets, no Rio de Janeiro.

Feitosa comentou que esse aumento de pessoal ante a situação atual é importante, ainda mais agora que o volume de empresas está cada vez maior. Ele lembra que no passado era possível saber o nome de todas as empresas do setor. Hoje são diversas transmissoras, uma centena de distribuidoras, mais de 1 mil geradores e milhões de prosumidores e comercializadores. Segundo ele, isso mostra que o setor mudou e vai continuar mudando em decorrência da tecnologia e isso de forma mais rápida.

O diretor geral destacou que o clima do setor mudou, mas que a Aneel está pronta para atuar em sua missão de regulação. E ainda ressaltou que há motivação e ansiedade para atual e contribuir para essa nova virada que o setor terá que dar para o desenvolvimento do país. Até porque a eletricidade é um item básico que traz estabilização. “Estamos ansiosos pelo novo marco legal estamos regulando o que está legislado e para um novo um framework legal novo o regulatório precisa de reforço em termos de servidores”, apontou.